Com o elevado uso de equipamentos eletrônicos no mundo moderno, e com a constante mudança de tecnologias, descartes de equipamentos eletronicos estão sendo feitos em massa. Porém a dúvida que não quer calar é: para onde esses lixos vão?
As nações ricas produzem grandes quantidades de lixo eletrônico anualmente, porém como eles não tem espaços livres em suas terras, pagam os países sub-desenvolvidos e/ou em desenvolvimento para armazenar o lixo eletrônico deles. Este lixo eletronico tem como principais destinos países como China, Índia, Gana e Nigéria.
Mesmo com regras e leis em relação a exportação do lixo eletrônico e a venda de espaço, boa parte desse lixo é exportado em grande quantidade e frequentemente na ilegalidade.
Contudo esses países que recebem esse lixo carecem de infraestrutura, de tecnologias de reciclagem apropriadas e da regulamentação legal para absorver essa vasta quantidade de detritos.
De acordo com o Greenpeace, em média um total de 50 bilhões de toneladas de lixo eletrônico é produzido anualmente. Estima-se que 70% dos produtos eletrônicos descartados e exportados todos os anos vá parar na China, o fazendo o maior receptor de sucata eletrônica do mundo, e que esta proporção estaria aumentando.
“Então como que os países lidam com isso? A maioria separa aquilo que interessa comercializar e o que não interessa toca fogo a céu aberto, em um lixão, e joga as cinzas para dentro de um rio”, explica o diretor do Greenpeace Brasil Marcelo Furtado.
Porém, sem um plano e nem analíse do espaço onde tal irá ser descartado, poderá, em um futuro próximo, nos causar muitas consequencias. Além da contaminação do solo e prejuízos a agricultura e a lençois subterrâneos de água, este lixo eletrônico também afeta crianças e adultos que trabalham nos lixões em busca de materiais que possa ser vendidos.
Mas não se engane, não são apenas estes países que sofrem com o problema. No Brasil (por exemplo) este e-lixo acaba nos lixões junto com todo tipo de material, o que agrava ainda mais os problemas de contaminação. Além de que diversos países possuem em suas terras lixo eletrônico, porém em bem menos quantidade dos citados acima.
Construção de leis e regras internacionais mais rígidas e fiscalizações severas devem ser acionadas para que não haja mais esse descarte de lixo inadequado, assim se pode mandar esses e-lixos para lugares adequados onde possam ser tratados. E com isso o meio ambiente é ajudado e se resolve um problema que cada vez mais vem se alastrando.